
Ousar, criar, transformar, ordenar, gerenciar e preservar são algumas das multiplas facetas de um arquiteto.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Prancha Resumo


Consiste na síntese de algumas das atividades realizadas na disciplina Oficina I. Na primeira estão expostas imagens da Intervenção Artística, estruturas tridimensionais, objeto interativo, cidade cultural e site de restauração. Enquanto a segunda mostra o caderno técnico, layouts elaborados no Indesign e desenhos.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Mergulho para o Lúdico
A intervenção realizada no dia 18 de dezembro de 2010, consistiu em uma atividade curricular, da disciplina OFICINA I, que visava propiciar aos estudantes seu primeiro contato com o real campo de atuação, que é o espaço físico.
As intervenções urbanas são manifestações, inseridas em espaços públicos, que tem seu cunho a apropriação de uma área, podendo ser fixa ou efêmera. No caso da ação desenvolvida, foram compostas por estruturas temporárias, expostas por algumas horas, na praça Carlos Gomes, em São João Del Rei/ MG.
O grupo no qual foi integrante, atuou com base em obras de Yoko Ono. Abordamos a questão da apropriação do espaço na temática lúdica, por isso ficou exposto um tabuleiro de xadrez, nas dimensões 3m x 3m, que no seu cento, encontrava-se um as penas de uma boneca que ainda não tinha realizado toda a sua passagem para um universo mágico, repleto de jogos e brincadeiras.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Relação dos Conceitos de Hertzberger com a Praça Carlos Gomes
Utilizando os conceitos de Hertzberger do livro Lições de Arquitetura, foi feito um paralelo entre os principais conceitos explicitados e as características encontradas na Praça Carlos Gomes. Uma análise crítica mais profunda que auxiliará na melhor compreensão do espaço e, posteriormente, na realização da Intervenção Artística.
Tomando como base os conceitos propostos por Hertzberger no capítulo “O Domínio Público”, podemos dizer que a praça Carlos Gomes, devido às condições espaciais que foram criadas, serviria como “uma espécie de sala de estar urbana”, onde as pessoas poderiam utilizá-la como uma área de lazer e não somente como um local de passagem. Sua estrutura é convidativa, pois possui áreas de grama, bancos, árvores e uma fonte. É um espaço que poderia não só estimular a interação social, mas também refleti-la.
A partir do capítulo “Forma e Interpretação”, é possível detectar características citadas pelo autor. As ruas laterais penetram na praça e convergem no seu centro onde está localizada a fonte. Dessa forma, a rua penetra na praça e a praça também penetra na rua.
A forma principal é coletiva por natureza, controlada por um órgão do governo e é pública. Admite diversas interpretações e usos de acordo com as exigências individuais, havendo assim, a integração entre o individual e o coletivo.
Por ser um espaço virtual, a Praça Carlos Gomes se encaixa no conceito de polivalência explicitado no capítulo “Funcionalidade, Flexibilidade e Polivalência”. É um espaço que se presta a diversos usos sem precisar sofrer modificações profundas. Dessa forma, é possível que haja barraquinhas na praça e, neste caso, ela atua como uma extensão e um apoio às festividades da Igreja. Algumas campanhas do Posto de Saúde também são realizadas no espaço. Assim, a praça se adapta a diversas funções diferentes e serve como apoio às entidades circunvizinhas.
De acordo com os conceitos de Hertzberger do capítulo “Criando Espaços, Deixando Espaço”, podemos perceber que a praça Carlos Gomes poderia ser utilizada como local de piquenique, pois possui áreas gramadas e sombras formadas pelas árvores. A fonte no centro serve, por vezes, de assento. “Poderíamos dizer que a relação entre suas características e os usuários é temporária, já que a apropriação pelos usuários é também temporária e ocasional.”
A praça se encaixa no conceito de espaço público do livro lições de Arquitetura pelo grau de acesso das pessoas das pessoas que podem usufruir dela a qualquer momento desejado e pela responsabilidade com seu cuidado e manutenção que deve ser aplicado por todos.
Percebemos vários aspectos que influenciam a ocupação das pessoas na praça, as demarcações do território ,de como ela pode ser ocupada pelas pessoas,como é a organização dos bancos,dos caminhos onde as pessoas irão circular , o circulo maior ao centro da praça , da forma dos canteiros ,da fonte situada ao centro do outro circulo.O projetista tem que pensar em todos os detalhes para que a praça tenha função de ponto de encontro , integração do publico com o privado, de espaço de descanso e diversão.
A praça expressa um importante papel social integrar o público, a rua, ao privado, as moradias, como exemplo os intervalos demonstrados na praça em forma das janelas grandes da casas que servem para integrar áreas opostas , criando conforto e hospitalidade como uma senhora na janela de sua casa conversando com seu compadre que acaba de passar em frente a sua janela, ou idosos que não tem possibilidade de ir á rua de se destrair ao movimento da praça e da rua.
A praça tem uma capacidade gigantesca de ocupação , ela é um espaço virtual que pode ser constantemente atualizado , mas as pessoas aproveitariam melhor o espaço oferecido se tivessem o direito de optar ,criar ideias que integrassem a vizinhança e atividades que melhorassem o bem-estar da comunidade interferindo desde o projeto até a execução, pois o fato da população ficar alienada causa descaso e até mesmo degradação da mesma pelo fato de acreditarem que a praça foi construída para o bem de órgãos maiores e não para a sociedade em si.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Seminário Herman Hertzberger – Lições de Arquitetura
O Seminário sobre o livro de Herman Hertzberger - Lições de Arquitetura surge como um momento de reflexão, que ao mesmo tempo, gera um instrumento norteador de idéias a cerca dos conceitos que um arquiteto deve levar em consideração na hora de projetar, se tratando principalmente das questões ligadas ao espaço.
Para expressar seus conceitos, o próprio Hertzberger, em seu livro, trabalha bastante com a questão visual, mostrando seus pensamentos pela utilização de ilustrações, apresentando imagens de projetos de renomados arquitetos tais como Bramante, Le Corbusier, Palladio, Chareau, dentre outros que também emprestaram seus conhecimentos, contribuindo para a construção dos conceitos do autor.
A questão espacial é mostrada praticamente em todos os capítulos, indo de encontro principalmente na delimitação que direcionadas para o sentido de fronteiras ou mesmo de interação, apropriação, demarcação e zoneamento; além de abordar assuntos como o público e privado, expressos entre o coletivo e individual, ainda são mencionadas a equivalência, funcionalidade, virtualidade, autoritarismo, hierarquização e o sistema estrutural de grelhas.
Apropriando da mesma didática de Hertzberger, cada um dos dez grupos apresentou o conceito selecionado juntamente com imagens de dois projetos arquitetônico, com intuito de melhor exemplificação, sendo um situado em qualquer lugar do mundo e o outro dentro das delimitações territoriais de São João Del Rei.
O grupo dez, do qual somos integrantes, focou no campo do conceito da equivalência. Percebemos que as idéias esboçadas faziam ligação com as obras de Flusser, principalmente ao citar elementos característicos da virtualidade do espaço e da interação que a edificação deve ter com o meio que a cerca. Além disso, detectamos que o autor também introduz os princípios da arquitetura autoritária. Dentro dessas temáticas, apresentamos o projeto arquitetônico da Igreja das Romarias no alto da Serra da Piedade – Caeté/ MG e do Teatro Municipal em São João Del Rei.
A Igreja das Romarias projetada pelo arquiteto Alcides da Rocha Miranda, em 1974 inseri-se dentro da temática abordada, uma vez que sua estrutura física sai das projeções que estamos acostumados a observar em Minas Gerais, e assume um visual movimentado, tentando acompanhar a irregularidade das formações rochosas que a cercam e consolidando uma grande tenda de múltipla funcionalidade. O concreto armado aparente imita características do “Brutalismo” fornecendo um ar mais natural da edificação. A presença do vidro na parte frontal e em uma das laterais remete a interação do ambiente fechado com meio externo. Em seu interior, os painéis de cerâmica de Cláudio Pastro, fazem um verdadeiro contraponto de elementos de uma arte antiga com uma arquitetura moderna. As cerâmicas foram pintadas obedecendo a características da arte bizantina, o esquemático físico das figuras remete a esse contexto. A equivalência também surge se levamos em consideração que no alto da Serra já existia uma edificação religiosa em estilo colonial. O arquiteto conseguiu reuni-las em um mesmo espaço sem causar interferência em nenhuma das duas.
O Teatro Municipal reúne os demais conceitos do capítulo 6, principalmente a hierarquização. Em seu interior têm-se duas áreas destinadas à platéia, sendo no projeto original, uma designada a pessoas de grande relevância na sociedade sanjoanense e a outra direcionada a indivíduos comuns. O pátio de frente da construção, permite várias interpretações, visto que é aberto, possui dimensões interessantes e tem ao fundo, como uma espécie de moldura, a imagem do imponente teatro. Essas características concebem um local onde podem ser realizados vários tipos de atividades, gerando um espaço que permite uma certa virtualidade.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Seminário Flusser

“Quando abro o rádio, jorram anúncios; quando abro a torneira, jorra água. Se amanhã a torneira jorrasse anúncios, a minha reação seria surpresa.” Não importa o tipo de água que saia da torneira, se está limpa ou suja, o que não pode fugir é do conceito de que uma torneira jorre água. “Quando algo inesperado ocorre, fazemos de conta que era esperado. É graças a este mecanismo que nada nos surpreende.” Não somos mais tão ingênuos a ponto de acreditando que milagres existem e podem solucionar tudo. Flusser deixa transparecer que somos mal acostumados, evitamos enxergar novas possibilidades, criamos protótipos fixos e esquecemos que com o passar do tempo as coisas mudam. A evolução tecnológica que tanto acreditamos que saiu de um pensamento lógico para fato real é um exemplo desta fé idealizada, afinal buscamos algo que obrigatoriamente visa atingir seu ápice e resolva definitivamente os problemas da vida contemporânea.
Para tudo que nos rodeia criamos mecanismos intermediários, que de certa forma, impulsionarão no desenvolvimento. O grande impasse é que ao conquistarmos o ideal proposto, começamos a mentalizar um novo que será concebido por meio de objetos, formando um ciclo sem fim. Dentro deste conceito os objetos adquirem grande importância para o homem. Flusser esboça esta idéia de forma clara, em seu texto Animação Cultural, quando cita “... é como se nós, os objetos, não fossemos precisamente a síntese entre a ação humana sobre o mundo e a ação do mundo sobre os homens. A pretensa justificativa visa esconder ideologicamente o fato de sermos nós, os objetos, a superação dialética tanto do mundo inanimado quanto da humanidade”.
A discussão dos textos de Flusser gira em torno da interação do HOMEM com OBJETO que pode ser transformar em INSTRUMENTO ou MÁQUINA, depende do ambiente e do período em que se encontra. A relação com arquitetura está na interação com o meio, na possibilidade que arquiteto e urbanista tem de projetar e gerir mecanismos que façam com que a cidade não seja um espaço estático e acompanhe gradativamente a evolução de seu entorno, fazendo uma conciliação sadia do antigo com novo e ainda seguindo o ritmo da vida de sua população.
Estruturas Tridimensionais
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Seminário Virtualidade - Design: Obstáculos para remoção de obstáculos

Esses entraves que lançamos em nosso caminho, diretamente ou indiretamente também influenciarão na vida de outras pessoas e de certa forma, serão responsáveis por projetar uma nova perspectiva. Sendo assim, o objeto, surge como um código dentro de um sistema de informação dinâmico que poderá ser alterado de acordo com as necessidades de um grupo, cultura e ainda do tempo.
A interface com o arquiteto aparece mediante a relação que este profissional tem com a projeção. Os espaços não devem ser planejados com intuito de permanecerem estáticos. É evidente que com o passar do tempo poderão sofre adaptações. O que conferirá a esses locais, novas possibilidades, as chamadas virtualizações.
Dentro deste contexto, o espaço que escolhi para esboçar essa temática, foi Av. Afonso Pena, na cidade de Belo Horizonte/ MG. Esse local com o passar do tempo manteve-se em constante movimento e por isso participando deste fenômeno.
A troca de inforamções geradas em torno dos três textos indicados pelos professores, resaltou e centralizou a idéia da necessidade de compreendimento da virtualização, fenômeno que faz parte da vida de qualquer profissional que atue no campo do planejamento urbano e também na área de construção.
Cine Oficina



sábado, 28 de agosto de 2010
Performance - Lugar Desconfortável
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
CIDADE CULTURAL

A cidade cultural deve ser vista como um centro irradiador de informação que integre de forma equilibrada e inteligente tendências e modelos arquitetônicos conservadores e inovadores. A incorporação do antigo com o novo mostra-se de vital importância, visto que as cidades estão em constante dinamismo.
Ao dizer que uma localidade é cultural não podemos vincular a este espaço uma imagem de uma área intocável. Os cuidados de resguardo são evidentes, mas ao mesmo tempo, a cidade precisa estar ciente do desenvolvimento urbano que a cerca. Para que assim, seja feito um verdadeiro intercâmbio com as áreas periféricas.
Tal interação assegurará uma maior valorização das tradições e dos ambientes históricas pela comunidade, gerando um sentimento de pertencimento que surgirá como uma alavanca para que todos os indivíduos que residem naquele lugar se sintam inseridos dentro de uma dinâmica de organização cultural.
As urbes são constituídas pela materialidade e ainda pelos bens imateriais, tradicionais de um povo, desta forma, podemos dizer que além de cidades com passados remotos, áreas que foram constituídas bem recentemente e que apresentam um conjunto de elementos de grande relevância também podem ser caracterizadas como culturais. O conceito de cultural é amplo e integra diversos elementos.
O mapa ora apresentado reafirma essa idéia e contextualiza alguns dos pensamentos de Guilio Carlo Argan, em seu livro História da Arte como História da Cidade. Argan, afirma que a Cidade é produto de uma história que se cristaliza e manifesta, com base nisso, foram reunidas imagens de diferentes localidades, todas introduzidas dentro do ambiente cultural. Edificações, manifestações artísticas, gastronômicas, artesanais, entalhe de altares, culto a santos, dentre outros se mesclam, formando um grande conjunto que o observador contempla através de uma janela colonial.